Musicoterapia e Doença de Alzheimer

Durante o curso da Doença de Alzheimer, o idoso enfrenta perdas progressivas que impactam sua vida e causam sofrimento a ele e à família. Há necessidade de uma abordagem multiprofissional para atender a todas as demandas das etapas evolutivas da doença. A Musicoterapia é uma das terapias não medicamentosas inseridas nesse contexto. A relação estabelecida entre o musicoterapeuta e o paciente, intermediada por experiências musicais ativas e receptivas, possibilita a estimulação de funções, o alívio de sintomas relacionados à doença (ansiedade, depressão, afasias, apraxias, alterações comportamentais), o resgate de sentidos da construção de sua história pessoal através de seu repertório biográfico. O investimento no potencial de saúde é a meta dos atendimentos em que o protagonista das ações é sempre o idoso e sua produção sonora, sendo a preservação das funções cognitivas o principal objetivo do trabalho do musicoterapeuta, visando minimizar o impacto sobre a funcionalidade e outros comprometimentos decorrentes da doença ao longo dos anos. Na fase final da doença, o musicoterapeuta foca seu olhar para a essência do ser, utilizando a música associada às reminiscências e à espiritualidade, até o momento da morte, sempre valorizando a trajetória e o legado do paciente.
Saiba mais em nosso site abraz.org.br e acompanhe as nossas redes sociais.
Participe do Grupo Viva Bem UOL no Facebook: “Alzheimer: desmistificando os cuidados” (https://bit.ly/vivabemuol

)

Por Musicoterapeutas Elisabeth Petersen (AMTRJ 439-1) e Claudia Zanini (AGMT 0003)