RASTREIO DE CÂNCER NA PESSOA COM ALZHEIMER

A campanha mundial de luta contra Câncer de 2022 fala sobre redução da iniquidade do cuidado, chamando a atenção especial desta temática também no cuidado da pessoa idosa com câncer.
O envelhecimento é considerado o maior fator de risco de desenvolvimento de câncer. A maioria dos casos novos e de mortes por câncer no mundo ocorre em países de médio e baixo desenvolvimento, como o Brasil, principalmente em decorrência do processo de envelhecimento acelerado da população.

Na população idosa ocorre cerca de 60% dos casos novos e 70% das mortes . A maior parte dos idosos pode se beneficiar e tolerar um tratamento oncológico, mas é sempre necessária uma avaliação da saúde global do paciente para personalizar este cuidado.

Um grupo crescente e bastante particular de indivíduos com câncer são os pacientes com demência, em especial com Doença de Alzheimer. A personalização do cuidado começa pela decisão acerca da submissão ou não do idoso a um rastreamento de câncer. Por rastreamento deve-se entender a investigação de tumores prevalentes em um paciente assintomático para aquela doença.

Dessa forma, é possível mudar a história, descobrindo os tumores em fase precursora (ex. pólipo intestinal) ou possibilitando que o diagnóstico em fase inicial permita um tratamento mais efetivo ou menos agressivo (ex. cirurgia conservadora da mama). Tudo isso, por um lado, assegura maior chance de cura. Por outro lado, deve-se ponderar a capacidade de o idoso tolerar o tratamento, bem como o tempo de o paciente se beneficiar do tratamento oncológico…

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Por Jurema Telles
Médica Oncologista clínica SBOC /SBC /CFM Doutora em Oncologia pelo INCA .
Presidente da SBOC NE – sociedade Brasileira de Oncologia clínica Regional Nordeste

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