Redução de riscos em demência: Uma urgência nacional.

A população brasileira vem envelhecendo resultado do sucesso das ações do sistema de saúde. No entanto, envelhecemos com mais doenças crônicas, incluindo as neurodegenerativas. Até 2050 os casos devem triplicar, representando 150 milhões de pessoas no mundo, sendo mais expressivo em países de baixo/médio desenvolvimento socioeconômico, onde deve quintuplicar. Hoje 1,8 milhões de pessoas vivem com demência no Brasil, e outros 2,4 milhões vivem com outro tipo de declínio cognitivo, com uma taxa de apenas 1,2% com o diagnóstico, a maioria nas fases avançadas da demência.
Apesar dos progressos recentes no tratamento farmacológico, as demências ainda não têm cura. A prevenção seria o melhor caminho. Foram estabelecidos 12 fatores de risco modificáveis: poucos anos de educação, perda auditiva, hipertensão arterial, obesidade, diabetes, consumo excessivo de álcool, traumatismo cranioencefálico, sedentarismo, depressão, tabagismo, isolamento social e poluição.
Um estudo da população brasileira em seus diversos cenários étnicos e sociodemográficos, revelou que o potencial de prevenção em nosso país, seria de aproximadamente 48%. Os fatores com maior importância são o baixo nível de escolaridade, perda auditiva, Hipertensão arterial e obesidade.
Nosso país tem urgência de um plano de enfrentamento e redução de riscos para as demências .

Por
Celene Pinheiro
Geriatra
Presidente ABRAz Regional SP

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